Farmacêutica diz que antiviral em pílula é eficaz contra variantes

Molnupiravir foi testado em infectados que não precisaram hospitalizações
Molnupiravir foi testado em infectados que não precisaram hospitalizações Divulgação/MSD

Estudos de laboratório mostram que o medicamento antiviral oral experimental contra a Covid-19 da farmacêutica MSD (Merck Sharp & Dohme), o molnupiravir, é eficaz contra variantes conhecidas do coronavírus, incluindo a Delta altamente transmissível dominante no mundo. A empresa anunciou resultados preliminares na quarta-feira (29). 

Como o molnupiravir não tem como alvo a proteína spike do vírus - o alvo de todas as vacinas Covid-19 atuais - que define as diferenças entre as variantes, o medicamento deve ser igualmente eficaz à medida que o vírus continua a evoluir, disse Jay Grobler, chefe do departamento de infecciosos doenças e vacinas na Merck.

Em vez disso, o antiviral tem como alvo a polimerase viral, uma enzima necessária para que o vírus se reproduza. Ele foi projetado para funcionar introduzindo erros no código genético do vírus.

Os dados mostram que o medicamento é mais eficaz quando administrada no início da infecção, divulgou a farmacêutica.

A Merck testou o antiviral em amostras de swabs nasais retirados de participantes dos primeiros testes da droga. A Delta ainda não estava em grande circulação, mas o molnupiravir foi testado em amostras de laboratório da variante, responsável pelo último aumento nas hospitalizações e mortes por Covid-19.

A empresa norte-americana já tinha divulgado que, no começo do ano, fez um estudo menor e  descobriu que após cinco dias de tratamento com molnupiravir, nenhum dos pacientes que tomaram as doses da droga testou positivo para vírus infeccioso, enquanto 24% dos pacientes que receberam placebo apresentaram níveis detectáveis.

Confira o mapa atualizado da vacinação no Brasil.

Atualmente, a Merck conduz dois estudos de fase três do antiviral, um para o tratamento de Covid-19 e outro para prevenir a infecção. As pesquisas devem terminar no começo de novembro, afirmou Grobler.

A pesquisa está sendo feita com pacientes infectados que não precisaram de hospitalização, mas apresentaram sintomas por não mais do que cinco dias e tinham risco da evoluir para doença grave. 



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