Covid: Brasília e Rio apresentam alta carga viral nos esgotos

Estudo da ANA monitora a carga viral nas redes de esgoto de seis capitais brasileiras
Estudo da ANA monitora a carga viral nas redes de esgoto de seis capitais brasileiras Reprodução/Pixabay

Um levantamento da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) mostra que Brasília e Rio de Janeiro apresentaram elevadas cargas virais de Covid-19 nos esgotos no mês de setembro, enquanto foi identificada baixa incidência em três capitais: Belo Horizonte, Fortaleza e Recife. Curitiba registrou estabilidade e apresenta tendência de queda.

O Rio de Janeiro chegou a registrar a maior carga viral do histórico e está no patamar mais elevado entre as seis capitais acompanhadas pela Rede de Monitoramento Covid Esgotos. Já em Brasília, foi emitida a primeira nota de alerta, após um aumento de 75% na carga viral em apenas duas semanas.

De acordo com dados do boletim de acompanhamento, o aumento nas concentrações virais na capital federal ocorreu principalmente em razão do feriado de 7 de Setembro, quando a cidade recebeu muitos visitantes. Somente nas estações de tratamento de esgoto de São Sebastião não foi registrada concentração do novo coronavírus durante o feriado. Já na estação Brasília Norte, que também recebe esgoto de hotéis, foi observado o aumento mais expressivo na carga viral.

Em Fortaleza, nos períodos de 22 a 28 de agosto e de 1º a 18 de setembro, o novo coronavírus não foi detectado em nenhuma das três estações de tratamento de esgoto acompanhadas, que atendem 65% da população da cidade.

Enfrentamento
A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro ressaltou ao R7 que, graças à vacinação e às medidas de enfrentamento adotadas contra a Covid-19, o estado atingiu a marca de 51% da população adulta com esquema de imunização completo e 90% com ao menos uma dose contra o novo coronavírus. 

A Pasta informou ainda que a rede do Sistema Único de Saúde registrou o menor número de internações em UTIs por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) desde o início da pandemia, com redução de 61% no número de pessoas hospitalizadas e queda de 46% nos óbitos registrados entre agosto e setembro. 

Em nota, a Secretaria de Saúde do DF informou que segue orientando a população a buscar a vacinação contra a Covid-19 e a não abandonar as medidas não farmacológicas de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus, como distanciamento social, uso de máscara e higiene frequente das mãos e do rosto. 

A Pasta ressaltou ainda que é importante analisar vários fatores de forma conjugada com a taxa de transmissão do novo coronavírus, entre elas a média móvel de óbitos e a taxa de ocupação de leitos de UTI, que se apresentam em queda, até o momento. De acordo com a secretaria, o número de casos ativos no DF encontra-se abaixo de valores já registrados nos últimos 30 dias, conforme consta no Boletim Informativo da Covid-19



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