O governo federal divulgou neste sábado (21) um balanço da Operação Acolhida, criada para acolher no país migrantes e refugiados em Roraima que fogem da crise humanitária na Venezuela.
Coordenado pela Casa Civil, a operação reúne esforços de 12 ministérios e diversas organizações da sociedade civil e organismos internacionais. O programa tem três eixos principais: ordenamento de fronteira, que prevê documentação, vacinação e operação de controle do Exército Brasileiro; acolhimento, que compreende oferta de abrigo, alimentação e atenção à saúde; e a interiorização, com o objetivo de inclusão socioeconômica.
Até o momento, os venezuelanos foram encaminhados a 719 cidades brasileiras. Ocorreram ainda 256 mil solicitações de regularização migratória, 52.476 pedidos de residência temporária em território nacional e foram emitidos 255 mil CPFs. A Operação distribui cerca de 34 mil refeições, diariamente.
Para abrigar os venezuelanos vulneráveis que chegam no país, o governo federal dispõe de 13 abrigos e quatro alojamentos, distribuídos em Boa Vista, Pacaraima e Manaus, sendo cinco deles destinados a migrantes e refugiados de origem indígena.
A Casa Civil explica que a operação tem se esforçado para estimular a adesão dos venezuelanos a aderirem a um dos seguintes processos de interiorização: vaga de empresas e empregos, reunificação familiar, reunião social, e institucional.
"A interiorização é um processo que facilita a integração dos migrantes e refugiados na sociedade brasileira e é reconhecida internacionalmente como um modelo inovador e de sucesso, no tratamento a refugiados e migrantes", diz o texto.
Em julho, foram interiorizados 1.864 imigrantes. Para agosto, a meta é interiorizar 3.000 venezuelanos.
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