Médica que Queiroga desistiu de nomear depõe hoje à CPI da Covid

Queiroga afirmou que demissão ocorreu por motivos políticos, sem dar mais detalhes
Queiroga afirmou que demissão ocorreu por motivos políticos, sem dar mais detalhes Tony Winston/MS - 12/05/2021

médica Luana Araújo, que foi descartada para cargo de chefia no ministério da Saúde antes mesmo de assumir, prestará depoimento à CPI da Covid nesta quarta-feira (2). Ela chamou atenção dos senadores depois de ser escolhida pelo ministro da Saúde Marcelo Queiroga para o posto de secretária extraordinária da pasta, deixando o cargo dez dias depois sem nem mesmo ser nomeada oficialmente.

A médica infectologista foi anunciada no dia 12 de maio para o cargo, em evento oficial ao lado do ministro Queiroga. Araújo chefiaria a secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, que tem como responsabilidade propor diretrizes nacionais e ações de implementação das políticas de saúde durante a pandemia.

No dia 22 de maio, porém, o ministério da Saúde confirmou que a médica não ocuparia mais a função. Pressionado por deputados durante Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga afirmou, no dia 26, que a demissão se deu por motivos políticos, sem dar mais detalhes. 

“É necessário que exista validação técnica e que exista também validação política para todos os cargos que pertencem ao núcleo de cargos de confiança do governo, porque senão não há condição do presidente da República implementar as políticas públicas que são necessárias para o enfrentamento da pandemia de covid-19”, disse.

O ministro, porém, voltou a elogiar as qualidades técnicas de Luana Araújo. "A doutora Araújo é uma pessoa qualificada, que tem condições técnicas para qualquer função pública", comentou. Em nota divulgada após a demissão, o ministério informou buscar por outro nome "com perfil profissional semelhante: técnico e baseado em evidências científicas".

Depois do depoimento desta quarta, as próximas oitivas acontecerão a partir do dia 8 de junho, com a presidente da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Nísia Trindade Lima.  

 

 

 

 

 

Agenda prévia de junho

 

 

 

 

 

Terça-feira (8): Nísia Trindade Lima, presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz);

Quarta-feira (9): Elcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde;

Quinta-feira (10): Markinhos Show, ex-assessor do Ministério da Saúde;

Sexta-feira (11): Cláudio Maierovitch, médico sanitarista, e Nathália Pasternak, microbiolgoista e pesquisadora da USP;

Terça-feira (15): Marcellus Campêlo, secretário de Saúde do Amazonas;

Quarta-feira (16): Wilson Witzel, ex-governador do Rio de Janeiro;

Quinta-feira (17): Carlos Wizard, empresário;

Terça-feira (22): Filipe Martins, assessor da Presidência da República;

Quarta-feira (23): Representante do Instituto Gamaleya (desenvolvedor da vacina russa Sputnik V);

Quinta-feira (24): Jurema Werneck, representante do Movimento Alerta;

Terça-feira (29): Wilson Lima, governador do Amazonas;

Quarta-feira (30): Helder Barbalho, governador do Pará.

 



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