PGR não vê crime no diálogo entre Bolsonaro e Kajuru sobre CPI

Na imagem, Augusto Aras (PGR)
Na imagem, Augusto Aras (PGR) Rosinei Coutinho/SCO/STF - 11.03.2020

O procurador-geral da República, Augusto Aras, informou nesta terça-feira (27) ao ministro Nunes Marques, do STF (Supremo Tribunal Federal), que não constatou crime no diálogo entre o presidente Jair Bolsonaro e o senador Jorge Kajuru sobre a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da covid-19 e pediu pelo arquivamento do processo.

A ação foi movida por partidos da oposição, que entenderam que, sim, há crimes, como corrupção ativa e advocacia administrativa, no diálogo entre o presidente e o senador. O áudio do encontro foi divulgado nas redes sociais pelo próprio Kajuru em 11 de abril.

No áudio, Bolsonaro pressiona o senador a ingressar com pedidos de impeachment contra ministros do STF. O presidente pediu, também, que a CPI, inicialmente discutida para investigar as ações e omissões do governo federal no combate à pandemia de covid-19, fosse ampliada para também apurar a atuação de governadores e prefeitos.

A CPI foi instalada nesta terça-feira (27) no Senado Federal. Os membros confirmaram o acordo feito há semanas e elegeram para a presidência e vice-presidência, Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), respectivamente. Aziz designou o senador Randolfe Calheiros (MDB-AL) para a relatoria.

Para Aras, contudo, o diálogo entre Bolsonaro e Kajuru sobre a CPI “é natural”. “Fazendo-os trocar opiniões pessoais, pontos de vista, críticas e informações sobre os trabalhados vindouros, independentemente de fonte ou de apuração prévia”, disse.

“Não há como se extrair das falas transcritas que o presidente da República defendeu, ao manifestar-se pela ampliação da investigação, interesses particulares de outrem, tendo ele deixado claro tratar-se, sob seu ponto de vista, do melhor cenário para o país”, completa.



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