Inglaterra terá novo lockdown para conter segunda onda da pandemia

Boris Johnson, primeiro-ministro britânico
Boris Johnson, primeiro-ministro britânico Alberto Pezzali / Pool via REUTERS - 31.10.2020

O primeiro-ministro britânico Boris Johnson anunciou neste sábado (31) que a Inglaterra adotará novamente lockdown, com duração de um mês, a partir da próxima quinta-feira (5) por conta da segunda onda massiva de infecções pelo novo coronavírus que ameaça sobrecarregar o serviço de saúde. Também neste sábado, o Reino Unido ultrapassou a marca de um milhão de casos de covid-19.

Leia também: Com segunda onda de covid, Europa teme agora o colapso hospitalar

O Reino Unido, que tem o maior número oficial de mortes causadas pelo COVID-19 na Europa, está enfrentando mais de 20.000 novos casos de coronavírus por dia e os cientistas alertaram que o "pior cenário" de 80.000 mortos pode ser alcançado.

Em entrevista coletiva convocada às pressas em Downing Street depois que a notícia de um bloqueio vazou para a mídia local, o premiê afirmou que o bloqueio será menos restrito que o adotado em março e abril.

Veja também: Mundo tem meio milhão de casos de covid-19 em 24 horas, diz OMS

"As medidas que desenhei são muito menos restritivas, embora receie que, a partir de quinta-feira, a mensagem básica seja a mesma: fique em casa, proteja o NHS [sistema de saúde britânico] e salve vidas", declarou. 

De acordo com Johnson, as escolas não serão fechadas. As pessoas devem trabalhar de casa e minimizar o contato. Pubs, bares e restaurantes devem fechar, exceto para serviços de retirada e de entrega. "Temos que encontrar o ponto de equilíbrio", disse. 

Leia também: Barcelona registra protestos contra novas restrições da covid-19

O bloqueio começa um minuto após meia-noite de quinta-feira e deve durar até o dia 2 de dezembro.

Em algumas das restrições mais onerosas da história dos tempos de paz da Grã-Bretanha, as pessoas só poderão sair de casa por motivos específicos, como educação, trabalho, exercícios, compras de itens essenciais e remédios ou cuidar dos vulneráveis.

Veja ainda: Brasil soma 159,4 mil mortes por covid e 5,51 milhões de casos

"Agora é a hora de agir porque não há alternativa", disse Johnson, acompanhado por seu médico-chefe, Chris Whitty, e seu consultor científico-chefe, Patrick Vallance.



from R7 - Saúde https://ift.tt/35R7A8f
via IFTTT
Share on Google Plus

About Brasileiro Nato

Ut wisi enim ad minim veniam, quis nostrud exerci tation ullamcorper suscipit lobortis nisl ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis autem vel eum iriure dolor in hendrerit in vulputate velit esse molestie consequat, vel illum dolore eu feugiat nulla facilisis at vero eros et accumsan et iusto odio dignissim qui blandit praesent luptatum zzril delenit augue duis.

0 comentários:

Postar um comentário