Quarentena em Manila completa 6 meses e é a mais longa do mundo

Manila vai passar seis meses e meio isolada
Manila vai passar seis meses e meio isolada Eloisa Lopez/Reuters - 25.8.2020

As Filipinas anunciaram nesta terça-feira (1º) uma nova extensão de um mês da quarentena contra o coronavírus em Manila, que passará dos seis meses de bloqueio ininterrupto, o mais longo bloqueio no mundo até hoje.

No entanto, o fechamento estrito da capital não deu bons resultados no que diz respeito à contenção do vírus, já que os casos aumentaram desde o início da pandemia, ultrapassando 122 mil infecções em Manila, somando 52% do total das infecções no país.

As Filipinas confirmaram na segunda-feira (31) que o país tem 220.819 casos - dos quais 59.700 ainda estão ativos - e 3.558 mortes por covid-19, o maior número no Sudeste Asiático, onde quase todos os países vizinhos, exceto a Indonésia, conseguiram conter a pandemia e recuperar a rotina.

A capital - com quase 14 milhões de habitantes - foi fechada por via terrestre, marítima e aérea no dia 15 de março e assim permanecerá pelo menos até 31 de setembro, um total de seis meses e meio, período em que viagens fora de Manila estão proibidas, exceto para emergências.

A quarentena de Manila é a mais longa do mundo, seguida pela de Buenos Aires, que completará seis meses em 20 de setembro.

A prolongada quarentena na capital também afetou as províncias vizinhas por onde passa a área metropolitana, conhecida como Mega Manila, com quase 30 milhões de habitantes. Porém, essas áreas periféricas - exceto a província de Bulacan - começaram a relaxar as restrições na segunda-feira (31).

Desde 15 de agosto, Manila vive uma fase intermediária de confinamento, que restringe a movimentação de pessoas - menores de 21 e maiores de 60 anos não podem sair de casa - mas permite a reabertura de mais empresas para reativar a economia. Por meses, apenas farmácias e mercados de alimentos funcionaram.

O toque de recolher da capital passa a partir de hoje e continuará até o final do mês das 20h00 às 22h00 e continua até às 5h00.

A pandemia causou estragos na economia filipina, que entrou em recessão pela primeira vez em 30 anos e deixou quase metade da força de trabalho nas Filipinas desempregada, onde 16% da população vive abaixo da linha da pobreza.

Além de afundar o turismo, setor em ascensão no país que atingiu 13% do PIB no ano passado, a pandemia paralisou a construção de infraestrutura e o setor de serviços, motores da economia filipina.



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