Saiba mais sobre as possíveis vacinas contra a covid-19 no país

Vacina de Oxford: desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca. É composta por adenovírus de chimpanzés, que causa o resfriado comum, enfraquecido, e fragmentos do novo coronavírus, para estimular o corpo a produzir anticorpos. É uma tecnologia que nunca foi usada. Está sendo testada no Brasil em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia em 5 mil voluntários desde o dia 20 de junho. O laboratório Bio-Manguinhos, ligado à Fundação Oswaldo Cruz, produzirá a vacina no Brasil segundo acordo firmado pelo Ministério da Saúde. Caso seja aprovada, serão 30 milhões de doses entre dezembro e janeiro e 70 milhões no primeiro semestre de 2021

CoronaVac: desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac. Fez uma parceria para ser produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, ligado ao governo do Estado. É feita com cópia do novo coronavírus inativado. Passa por testes no Brasil desde 21 de julho em 9 mil voluntários em seis Estados (São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná). A previsão, segundo o governo, é que esteja pronta em janeiro de 2021. Serão 2 doses de vacina

Vacina da Pfizer: desenvolvida pela Pfizer em parceria com a empresa alemã BioNTech, é considerada inovadora. É feita à base de RNA mensageiro, uma tecnologia nunca utilizada em vacinas. Trata-se de uma molécula que entra na célula fornecendo a ela informações necessárias para que produza uma das proteínas que compõem o novo coronavírus. Já está em testes no Brasil em São Paulo e Salvador. Na última segunda-feira (24), os voluntários de São Paulo receberam a segunda dose da vacina. As inscrições para o teste dessa vacina foram abertos à população em geral

Vacina da Johnson: chamada de Ad26.COV2.S, é produzida pela Janssen, farmacêutica da Johnson & Johnson. O imunizante é composto de um adenovírus geneticamente modificado, que não possui a capacidade de se replicar. Ele será um vetor para codificar a proteína S (spike), essencial para a entrada do coronavírus nas células. A previsão é que até 60 mil voluntários participem da terceira e última fase de testes, sendo 7 mil no Brasil. O recrutamento de voluntários vai ser realizado em São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte. A Anvisa autorizou os testes no dia 18 de agosto

Vacina russa: primeira vacina contra covid-19 registrada no mundo, é desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Epidemiologia e Microbiologia, em Moscou, e poderá passar por testes no Brasil no Paraná, Bahia e Distrito Federal. A Rússia anunciou que pretende realizar vacinação em massa contra a covid-19 em outubro deste ano. Essa vacina é composta por dois tipos de adenovírus humanos e fragmentos de coronavírus. Deve ser administrada em duas doses, sendo a segunda após 21 dias. O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) já enviou pedido para a Anvisa a (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para realizar testes da vacina no Estado. A previsão é que os testes sejam realizados em voluntários em 50 dias

Sinopharm: desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinopharm, tem duas variantes, uma feita com o novo coronavírus atenuado e outra feita com o vírus geneticamente modificado. Iniciou os testes da terceira e última fase nos Emirados Árabes Unidos em 24 de junho com 15 mil voluntários. No Brasil, ela será testada no Paraná. A vacina aguarda autorização da Anvisa para a realização dos testes. A previsão é que esteja disponível até o final do ano. Caso seja aprovada, a Sinopharm fará a transferência de tecnologia para o TecPar (Instituto de Tecnologia do Paraná)



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