Discussão sobre auxílio avança, mas novo valor ainda não está definido

Na imagem, Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes
Na imagem, Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes Isac Nóbrega/PR - 06.05.2019

Principal pauta da reunião do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ministros Paulo Guedes (Economia) e Braga Netto (Casa Civil) nesta sexta-feira (28), a discussão sobre a prorrogação do auxílio emergencial avançou, mas o valor do benefício ainda não está definido.

"Eu sempre repito que o timing quem dá é a política. Nós temos as simulações todas preparadas, agora o timing, o nível de auxílio emergencial, de Renda Brasil, tudo isso são decisões políticas. É perfeitamente legítimo" , afirmou Guedes.

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Bolsonaro quer R$ 300 para o auxílio. A quantia seria o meio-termo, solicitação do próprio chefe do Executivo, dos atuais R$ 600 dados para trabalhadores informais e desempregados em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

O presidente anunciou a prorrogação do auxílio emergencial no último dia 21. “Infelizmente não pode ser definitivo”, disse em Ipanguaçu, no interior do Rio Grande do Norte. Ao ser questionado pela plateia, Bolsonaro afirmou, contudo, que o repasse será mantido até dezembro.

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Renda Brasil

O Renda Brasil, programa de reformulação do Bolsa Família, também foi discutido na reunião de Bolsonaro com ministros. A principal questão deste tema é sobre como irão financiar o projeto.

Guedes disse ao presidente que, para chegar ao benefício médio do Renda Brasil de R$ 300, seria necessário cortar as deduções de saúde e educação do IR (Imposto de Renda) ou de programas como o abono-salarial (voltado para quem ganha até dois pisos) e o seguro-defeso (pago a pescadores no período de reprodução dos peixes).

As sugestões, contudo, não agradaram a Bolsonaro, que afirmou não mandar ao Congresso Nacional o projeto do titular da Economia. “Não posso tirar de pobre para dar para paupérrimos”, disse.

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A discordância de Bolsonaro e Guedes causou espanto no meio econômico – a declaração gerou, inclusive, dúvidas sobre a permanência do titular no cargo. O ministério da Economia negou qualquer afastamento.

Já o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), concordou com Bolsonaro. “O presidente fez a análise correta. Não é simples acabar com esses programas mesmo não”, disse. Hoje, o valor médio pago pelo programa criado pela gestão petista é de R$ 190.



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