O arquipélago de Fernando de Noronha decidiu apostar em uma nova estratégia para combater o coronavírus: somente turistas que já tiveram covid-19 e se recuperaram terão permissão para entrar no local famoso pela abundante vida marinha e praias paradisíacas.
A decisão do arquipélago, que depende economicamente do turismo e tem cerca de 3.100 residentes permanentes, reflete as formas peculiares com que autoridades estão tentando retornar à normalidade, enquanto os novos casos de covid-19 e as mortes se estabilizam em muitas partes do mundo.
Há um debate significativo sobre o nível e a duração da imunidade que os pacientes com coronavírus desenvolvem após uma primeira infecção. Há casos relatados de reinfecção, inclusive no Brasil. No entanto, esses casos são relativamente raros.
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As novas regras entram em vigor em nesta terça-feira 1º de setembro. Por enquanto, turistas não são permitidos nas ilhas.
“Não há transmissão comunitária na ilha há um bom tempo. E nós assim precisamos manter”, disse André Longo, secretário de Saúde do Estado de Pernambuco. “É óbvio que esse passo que vai ser dado busca a segurança e reativação das atividades econômicas no arquipélago”.
Fernando de Noronha registrou até o momento 93 casos confirmados do vírus e nenhuma morte. O arquipélago proibiu o turismo a partir de março, e por um período de abril a junho, mesmo os residentes que estavam no continente não foram autorizados a retornar.
O Brasil está entre as nações mais atingidas pela pandemia de coronavírus, com mais de 120.000 mortes e 3,8 milhões de casos confirmados até a noite de sábado (30). No entanto, novos casos e mortes começaram a se estabilizar nas últimas semanas.
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