Procuradoria cobra ação urgente da Saúde para evitar 'colapso' no Pará

Pronto-Socorro do Hospital regional Dr. Abelardo Santos em Icoaraci
Pronto-Socorro do Hospital regional Dr. Abelardo Santos em Icoaraci BRUNO CRUZ/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O MPF (Ministério Público Federal) cobrou nesta quinta-feira (30) ações urgentes do Ministério da Saúde para ampliar a capacidade de atendimento de pacientes com covid-19 no estado do Pará. O MPT (Ministério Público do Trabalho), a DPU (Defensoria Pública da União) e o MP-PA (Ministério Público do Pará) também assinam o documento. 

De acordo com nota divulgada pela Procuradoria Federal, o sistema de saúde da capital, Belém, está em “situação caótica, assim como o sistema funerário.” O estado é o sétimo mais atingido pela pandemia no Brasil, com 2.876 casos confirmados da doença e 208 mortes pela infecção provocada pelo novo coronavírus. 

No texto encaminhado ao ministro Nelson Teich, os órgãos alertam que a situação de “calamidade” observada na capital pode se repetir no interior do estado caso as autoridades públicas não intensifiquem as medidas de combate aos impactos da crise sanitária.

A estimativa do MPF é que o número real de casos seja até oito vezes maior que o divulgado pela Pasta, por conta do alto índice de subnotificação. 

O Pará enfrenta falta de profissionais de saúde, principalmente nas regiões mais afastadas da capital. Segundo o último balanço do CFM (Conselho Federal de Medicina), apenas 8% do total de médicos do país atuam em cidades de até 50 mil habitantes, no entanto, esses municípios representam aproximadamente 90% de todas as cidades brasileiras.

Por fim, as instituições pedem que o Ministério da Saúde reforce o envio de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) aos trabalhadores de linha de frente da epidemia. No início do mês, o governo federal encaminhou mais de 39,4 milhões de itens aos estados e municípios.

 



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