O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, manifestou preocupação, nesta quarta-feira (1º), com a possibilidade de o Brasil sofrer um desabastecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs) usados em hospitais e de respiradores nas próximas semanas.
A China, país de origem da pandemia e um dos mais afetados do mundo, é também o local de maior produção global de EPIs. O mercado chinês desse tipo de produto estava fechado e foi reaberto há poucas semanas, com altíssima demanda de países como Itália e Estados Unidos.
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Mandetta disse que o governo brasileiro teve diversos pedidos de compras internacionais cancelados nos últimos dias, o que criou um cenário de incerteza em relação à capacidade do sistema de saúde para lidar não apenas com os casos de covid-19, mas com outras doenças também.
O governo norte-americano enviou 23 aviões cargueiros à China para buscar toneladas de EPIs e insumos comprados pelo país.
"Quando acabar dessa epidemia, eu espero que nunca mais o mundo cometa o desatino de fazer 95% da produção de insumos que decidem a vida das pessoas em um único país", afirmou Mandetta, ressaltando que a China sempre foi o local primário de compra pelos baixos preços.
Ele ressaltou ainda que "temos hoje todos os estados abastecidos", mas que gostaria de ter as compras feitas pelo governo, algumas canceladas, já sendo encaminhadas às secretarias estaduais.
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Como forma de evitar que a situação chegue a um ponto crítico nos hospitais, o ministro recomendou a manutenção das medidas de distanciamento social que estão sendo adotadas.
"Se nós sairmos, se nós aglomerarmos, se nós fizermos movimentos bruscos e relaxarmos nesse grau de contágio, sim, você pode ficar com uma série de problemas em equipamentos de proteção individual. Sim, porque nós não estamos conseguindo adquirir de forma regular o nosso estoque."
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