Não há preocupação de coronavírus no Carnaval, diz governo

Secretário do Ministério da Saúde tranquilizou população sobre disseminação do vírus
Secretário do Ministério da Saúde tranquilizou população sobre disseminação do vírus Júlio Gomes/Leia Já Imagens/Estadão Conteúdo

Mensagens encaminhadas pelo WhatsApp sugerem que o Carnaval vai provocar a disseminação do novo coronavírus no Brasil. O Ministério da Saúde afirmou nesta sexta-feira (31), que se trata de fake news.

"Temos absoluta convicção de que não há circulação do vírus no Brasil. O fato de as pessoas estarem se divertindo no Carnaval não tem possibilidade de haver transmissão do vírus", declarou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo.

Ele acrescentou que "não existe um coronavírus no Brasil", nem mesmo amostras em laboratório.

Nesta semana, o ministério já havia ponderado que nós estamos no verão e a China no inverno.

"Os casos de doenças respiratórias são mais comuns no inverno. A probabilidade de circulação tão intensa [do vírus] como aconteceu na China é muito pouco provável", disse o infectologista Júlio Croda, do Ministério da Saúde. 

Leia também: Brasil não fará bloqueio a viajantes vindos da China, diz secretário

Em todo o país, são 12 casos suspeitos — nenhum confirmado — do novo vírus, todos relacionados a pessoas que vieram da China. Outros nove foram descartados de ontem para hoje. 

Por enquanto, a transmissão do vírus entre pessoas fora da China tem sido algo raro. Nos casos em que ocorreu, houve contato com pessoas que estiveram em Wuhan, epicentro da epidemia. 

Além disso, a China restringiu o deslocamento nas províncias onde o vírus tem feito o maior número de vítimas. Voos e viagens de trem foram cancelados e mais de dez cidades estão em quarentena. 

O Ministério da Saúde reiterou hoje que não fará qualquer tipo de restrição a viajantes procedentes da China. 

"Não foi adotada nenhuma medida restritiva e é importante que nenhuma instituição tomem ação que se promova estigma ou discriminação", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Wanderson de Oliveira. 

Segundo o ministério, as únicas recomendações são para que sejam reconsideradas as viagens à China.

"Se as pessoas puderem evitar, essa é uma recomendação, não é um impedimento", acrescentou.



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