Aos 53 anos, Heloisa Périssé tem contagiado os fãs com seu otimismo diante da batalha contra um câncer. A atriz, que revelou em agosto sofrer da doença, passou por uma cirurgia para retirada do tumor nas glândulas salivares e já está em fase final da quimioterapia.
Tratamento para tumor raro
Heloisa passou por uma cirurgia no início de agosto de 2019, após descobrir um nódulo em sua garganta. O caso se confirmou como um câncer de glândulas salivares, tipo raro de tumor maligno.
Após o procedimento, foram recomendadas seis sessões de quimioterapia, que foram contabilizadas pela atriz em suas redes sociais.
"Comecei hoje o meu tratamento e graças a Deus correu tudo bem (...). Vamo que vamo, seguirei dando notícias sempre que puder!", escreveu ela na primeira etapa.
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Já na segunda semana de terapia para combate ao câncer, a atriz publicou uma foto ao lado das atrizes e amigas Maria Clara Gueiros, Cláudia Raia e Ingrid Guimarães.
O quarteto mantém uma bela amizade e um elo de apoio à artista, fazendo um rodízio para que todas possam acompanhar Heloisa em seu tratamento.
Com bom humor, a imagem teve como legenda: "Começo minha segunda semana do tratamento com essas enfermeiras! É um luxo ou não é, Brasil?".
Quase no final do tratamento, Heloisa celebrou a penúltima sessão de quimioterapia com uma publicação que foi ao ar no último sábado (28). Nela, a artista homenageou seu médico e esbanjou otimismo com sua recuperação.
O que é a quimioterapia
A quimioterapia, tratamento realizado pela atriz, se trata de um conjunto de medicamentos que impedem o crescimento celular dos tumores.
A definição é de Flavio Augusto Lissi, diretor clínico do Instituto de Oncologia Pediátrica do GRAACC. Apesar de muitos associarem a quimioterapia como principal tratamento de câncer, poucos sabem de fato como funciona esse procedimento.
Como é feita a quimioterapia
A quimioterapia destrói e, assim, impede a multiplicação de células em nosso organismo. Isso restringe o crescimento e atuação de tumores, porém, também age em tecidos saudáveis.
Devido a isso, surgem efeitos colaterais do tratamento, como:
Perda de cabelo Fadiga Náusea Diarreia Perda de apetite Formigamento Perda de peso Problemas renais Alterações de humor Perda da libido Hemorragias Hematomas AnemiaO médico ressalta que existem inúmeros remédios disponíveis para controle desses efeitos. Além disso, não é uma regra que o paciente apresente uma ou mais complicações listadas.
Tipos de quimioterapia
Há diferentes tipos de quimioterapia, que divergem conforme a administração dos medicamentos, segundo o oncologista Hezio Jadir Fernandes Junior, do Instituto Paulista de Cancerologia.
Os remédios podem ser fornecidos via oral, endovenosa, subcutânea, intramuscular e até intratecal (dentro do líquido da espinha dorsal). Tudo dependerá de muitos detalhes, como, por exemplo, do tipo de tumor, seu tamanho e do histórico de saúde do paciente.
Sucesso do tratamento
Quando o câncer é diagnosticado em fase inicial, a chance de cura é maior. O mesmo vale para os casos de tumores localizados e pequenos.
Contudo, Hezio explica que a quimioterapia traz sucesso em qualquer situação, pois atualmente há um leque de medicamentos muito grande e que permitem uma melhor qualidade de vida do paciente.
O oncologista afirma que a ajuda deve ser sempre procurada, bem como manter as orientações médicas após as sessões de quimioterapia para um melhor bem-estar.
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