Brasileiras ignoram mamografia para diagnóstico precoce de câncer

Câncer de mama é o tipo mais frequente entre brasileiras, mas há muita desinformação
Câncer de mama é o tipo mais frequente entre brasileiras, mas há muita desinformação Freepik

Apesar de ser, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o tipo de câncer que mais acomete mulheres no Brasil, o câncer de mama ainda é incompreendido por muitos. E a pesquisa "Câncer de mama hoje: como o Brasil enxerga a paciente e sua doença?", aplicada pelo IBOPE Inteligência e revelada às vésperas do Outubro Rosa, prova isso.

A falta de informação é um dos principais problemas em relação à doença, e isso começa no que diz respeito ao diagnóstico. Para 80% das pessoas ouvidas no levantamento, o autoexame — ou seja, o toque feito pela própria mulher —, e não a mamografia, é a principal medida para a identificação de nódulos nos seios, o que, conforme explica a diretora médica da Pfizer, Márjori Dulcine, é um grande risco.

“Tocar as próprias mamas é uma prática importante para conhecimento corporal. Mas, nos últimos anos, muitas sociedades médicas deixaram de recomendar o autoexame como método preventivo, uma vez que, ao não detectar alterações durante essa prática, a mulher pode acabar se afastando do médico e atrasando a realização da mamografia, que é um exame essencial", diz a especialista. “A mamografia pode detectar alterações muito pequenas e ainda não palpáveis, que muitas vezes medem milímetros, aumentando as chances de sucesso no tratamento”, completa.

A pesquisa ainda aponta que um terço das mulheres acredita que a mamografia só é necessaria quando outros exames, como ultrassom, apresentarem alterações, o que também não é verdade. A maioria das sociedades médicas do Brasil orienta que o procedimento seja realizado anualmente, a partir dos 40 anos, independentemente dos resultados de procedimentos feitos previamente.

A importância da informação

A realidade de desinformação do câncer de mama no Brasil exige que iniciativas de conscientização sejam mais acertivas. O Coletivo Pink é um desses projetos que encontrou forma mais efetivas — e criativas — de dialogar sobre o assunto com a sociedade.

“O segundo ano do projeto Coletivo Pink, que nesta edição posiciona a arte como importante ferramenta para se aproximar do público e sensibilizar para o tema, é um exemplo dos esforços na busca por alternativas que ajudem a promover a educação em saúde, especialmente quando estamos diante de uma temática tão importante”, afirma Márjori.



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