G20: Em reunião bilateral, Trump diz que Bolsonaro ‘é um homem especial’

Trump afirmou que Bolsonaro 'se orgulha' da relação que tem com ele
Trump afirmou que Bolsonaro 'se orgulha' da relação que tem com ele Reuters/ BBC NEWS BRASIL

No início de uma reunião bilateral com Jair Bolsonaro, durante a cúpula do G20, em Osaka, no Japão, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que o presidente brasileiro "é um homem especial" e que pretende visitar o Brasil.

Trump também afirmou que Bolsonaro "se orgulha" da relação que tem com ele.

"O presidente brasileiro é um homem especial, que está indo bem, é muito amado pelo povo do Brasil. E ele se orgulha da relação que tem com o presidente Trump", disse, ao lado de Bolsonaro.

O presidente brasileiro também não poupou elogios ao americano, a quem disse admirar há muito tempo. E disse que o Brasil está "à disposição" para fazer "parcerias" com os Estados Unidos.

"É uma satisfação estar ao seu lado. Sempre o admirei desde antes das eleições, temos muita coisa em comum", disse.

"Somos dois grandes países que juntos podem fazer muito pelos seus povos. Nós estamos à disposição para conversar com Trump e para fazer parcerias e desenvolver o nosso país."

Em clima amistoso e repleto de trocas de elogios, o presidente brasileiro manifestou apoio a Trump na sua tentativa de reeleição e o convidou para visitar o Brasil mesmo antes do pleito.

"Espero que nos visite antes das eleições, se for possível. Seria motivo de orgulho e satisfação e para mostrar ao mundo que a política do Brasil mudou de verdade. Nos interessa e temos o prazer de se aproximar dos Estados Unidos."

Trump respondeu que pretende visitar o Brasil, mas não chegou a marcar uma data.

"Você tem ativos que alguns países nem conseguem imaginar. É um tremendo país, com uma população tremenda, então estou entusiasmado para ir", afirmou.

Guerra comercial

Antes de iniciar a reunião com Bolsonaro, o presidente foi perguntado pela imprensa sobre os rumos da guerra comercial com a China - assunto que tem dominado a pauta da reunião do G20. Trump vai ter uma reunião neste sábado (29 de junho) com o presidente chinês, Xi Jinping, para negociar um acordo ou uma trégua à disputa.

O presidente americano, disse acreditar que a conversa será "produtiva", mas destacou que não deu aos chineses nenhuma garantia de redução de tarifas.

"Vamos ter uma reunião com presidente Xi Jinpin amanhã e acho que será produtiva. No mínimo, será produtiva."

EUA e China têm travado desde março de 2018 uma batalha que consiste em aumentos mútuos de impostos sobre importações e retaliações a empresas americanas e chinesas que operam nos seus territórios.

Foi numa reunião do G20, no ano passado na Argentina, que Trump e Xi chegaram a um acordo para uma trégua de 90 dias na guerra comercial.

Mas, desde então, a crise escalou e, em abril, os EUA subiram de 10% para 25% a tarifa de importação sobre US$ 200 bilhões em produtos importados chineses. O governo Trump também impôs restrições para que a gigante de tecnologia chinesa Huawei opere nos EUA.

Por causa das novas regras americanas, até o Google teve de revisar serviços, aplicativos e atualizações para smartphones fabricados pela Huawei.

'Reunião bilateral' com Macron

Para esta sexta-feira, também estava prevista uma das reuniões mais aguardadas da agenda de Bolsonaro no G20, uma reunião bilateral reservada com o presidente francês, Emmanuel Macron. Mas, ao que tudo indica, só existiu no cronograma do governo brasileiro.

Do lado da França, segundo contaram à BBC News Brasil membros da delegação de Macron, só havia a previsão de uma breve conversa informal com Bolsonaro, após o almoço dos líderes. Mas, na agenda do presidente brasileiro, havia uma reunião bilateral formal marcada para as 14h25.

Na manhã desta sexta, o Itamaraty e a Presidência informaram que a reunião havia sido cancelada, mas não deram motivo. A BBC News conversou com dois integrantes da delegação francesa em Osaka, no Japão, que mostraram a agenda de Macron e afirmaram:

"Nós soubemos pela imprensa que havia reunião bilateral. Nunca houve essa previsão. O que há é uma conversa informal, após o almoço, num ambiente comum."



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