O presidente Jair Bolsonaro defendeu uma ação conjunta dos países do Brics para resolver a crise na Venezuela. O brasileiro de uma reunião informal com os presidentes Rússia, Vladmir Putin; da Índia, Narendra Modi; China Xi Jinping; e da África do Sul, Cyril Ramaphosa em Osaka, no Japão nesta sexta-feira (28) antes do encontro do G20.
"Conto com o apoio de todos para solucionar de maneira pacífica a questão da Venezuela", disse o brasileiro, que será o anfitrião da próxima cúpula do Brics, que será realizada em Brasília, nos dias 13 e 14 de novembro deste ano.
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Bolsonaro também destacou que a reunião pode ajudar na solução dos conflitos mundiais.
Putin declarou que as sanções contra o país de Nicolás Maduro são ilegítimas. Ele exemplificou que o apoio russo à legitimidade do governo na Síria "evitou o derramamento de mais sangue".
O presidente Narendra Modi, da Índia, reclamou que o terrorismo "acaba recaindo sobre os países em desenvolvimento". Modi ainda afirmou que "o desenvolvimento só é desenvolvimento quando reduz desigualdade e quando é casado com preservação do meio ambiente".
Já o líder sul-africano, Cyril Ramaphosa, disse que a maior prioridade do grupo deve ser superar as desigualdades, a pobreza e o desemprego.
O líder chinês, Xi Jiping, defendeu o esforço conjunto dos países do Brics para fazer frente a atos bloqueios criados por nações desenvolvidas.
"Os países do Brics têm que trabalhar juntos, positivamente, contra os riscos externos para fortalecer a unidade e a cooperação num novo momento de relações internacionais".
O chinês também defendeu a rejeição ao protecionismo e a necessidade de união para atuação do grupo junto ao G20 e à OMC (Organização Mundial do Comércio)
Xi Jinping pediu aprofundamento nas ações conjuntas em três pilares: economia, segurança e política.
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