A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu nesta segunda-feira (28) encerrar o processo da autorização temporária de uso emergencial, da vacina Convidecia, da farmacêutica chinesa CanSino. A decisão ocorreu depois da agência decidir que as empresas Belcher Farmacêutica do Brasil e Instituto Vital Brazil não têm mais autorização para representar e produzir a vacina, conforme informado pela CanSino.
"Aplica-se, ao caso, o disposto no inciso I do art. 9º da Lei nº 9.784/99, por perda de legitimidade da empresa Belcher Farmacêutica do Brasil Ltda e do Instituto Vital Brazil S.A. para atuarem interessados no presente processo administrativo", escreveu a Anvisa em nota.
A Belcher entrou com pedido de uso emergencial da vacina CanSino no dia 18 de maio. Um mês depois, porém, a Anvisa soube da CanSino sobre saber da perda de autorização das empresas de sua vacina.
Em 21 de junho de 2021, a Anvisa foi informada por representantes da Belcher informaram que o problema surgiu após um dissenso comercial. A CanSino já pediu por substituição de representante no Brasil para seguir com as tratativas na Anvisa.
O Ministério da Saúde assinou intenção de compra de 60 milhões de doses da vacina Convidecia, em acordo que será analisado pela CPI da Covid. O governo brasileiro compraria as doses ao preço de US$ 17 por unidade (aproximadamente R$ 85), em valores ainda mais altos do que os pagos pela Covaxin, US$ 15 (R$ 80,70, na cotação da época), também alvo de investigação pelo Congresso.
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