Há um consenso entre integrantes da CPI da Covid e o Palácio do Planalto de que é importante evitar levar as Forças Armadas para as discussões sobre eventuais responsabilidades na condução da pandemia, segundo fontes ouvidas pelo R7 Planalto.
Seguindo esse entendimento, a CPI terá o cuidado de deixar claro que não irá ouvir o 'general' Pazuello, mas o 'ex-ministro da Saúde' Eduardo Pazuello. A avaliação de membros da CPI e também do Planato é a de deixar claro que Pazuello é um ponto fora da curva no Exército e não representa as Forças Armadas.
Outro argumento de integrantes da CPI, que é composta por maioria independente ou oposicionista, é que poupar os militares evita inflamar a narrativa de Bolsonaro, que tende a jogar a responsabilidade por crises em terceiros.
Braga Netto, general da reserva e ministro da Defesa, que era ministro-chefe da Casa Civil até o início do mês, também não deve ser chamado para depor, mas neste caso por não estar no foco da CPI.
Sempre causou incômodo dentro das Forças Armadas, a presença de um general da ativa no comando da pasta da Saúde, conduzindo a pandemia, justamente pelo dano potencial à imagem da instituição. Os militares temem a politização das Forças Armadas, e repetem sempre que devem se restringir ao seu papel constituicional, de serem "instituições permanentes, destinadas à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem".
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