EUA ultrapassam a marca de 20 milhões de casos de covid-19

Enfermeiros organizam a escala de trabalho em uma UTI em Houston (EUA)
Enfermeiros organizam a escala de trabalho em uma UTI em Houston (EUA) Callaghan O'Hare / Reuters - 31.12.2020

País mais atingido do mundo pela pandemia do novo coronavírus, os EUA entraram em 2021 batendo o total de mais de 20 milhões de pessoas infectadas pela covid-19. Isso equivale a quase um quarto dos mais de 83 milhões de casos registrados em todo o mundo, segundo o levantamento da Universidade Johns Hopkins.

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Metade desses casos foram contabilizados desde 9 de novembro, o que indica um ressurgimento drástico da pandemia no país, após uma redução na metade de 2020.

Além disso, 346 mil pessoas morreram vítimas da doença nos EUA, a maior marca do planeta. Somente nas últimas 24 horas, foram 3,4 mil óbitos.

A quantidade de positivos confirmados dos Estados Unidos é que o dobro do segundo país com mais casos, a Índia, que acumula 10.286.709 de infecções, segundo a mesma fonte.

O fato de que os contágios tenham duplicado em menos de dois meses, demonstra o duro cenário que o país terá pela frente em janeiro.

Cenário desanimador

As previsões indicam para um início de 2021 pouco animador nos EUA, especialmente devido a detecção da cepa britânica do novo coronavírus, que já foi registrada nos estados da Califórnia, Colorado e Flórida.

As autoridades em saúde acreditam que a nova cepa pode estar muito mais propagada do que o já detectado. Além disso, por ser 70% mais contagiosa, há um grande temor do impacto que podem ser os hospitais, que se encontram perto do colapso.

Diante desse panorama, muitos americanos colocam as esperanças na vacina contra o novo coronavírus, mas a campanha de imunização, que começou em 14 de dezembro, tem sido muito mais lenta do que o prometido pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Até a última quarta-feira, menos de 2,8 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina, o que representa 14% dos 20 milhões de americanos que o governo planejava imunizar antes do fim de dezembro.

As autoridades de saúde americanas reconheceram que o balanço é "decepcionante", e alguns especialistas advertem que, como as vacinas só devem ser armazenadas por 30 dias nos freezers portáteis onde são distribuídas, milhares de frascos podem vencer no fim de janeiro.



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