BA: Hospital troca corpos e família enterra vítima errada da covid-19

Caso aconteceu no Hospital Espanhol, em Salvador
Caso aconteceu no Hospital Espanhol, em Salvador Divulgação/Governo da Bahia

Em apenas três dias, a empregada doméstica Arlete Santos dos Reis, de 43 anos, passou mal, descobriu que estava com covid-19 e morreu no Hospital Espanhol, em Salvador. Mas o drama da família não parou por aí. Na hora de identificar o corpo dela, o irmão descobriu que não era ela. Houve uma troca de corpos e outra família já tinha feito o enterro.

A troca só foi descoberta quando o irmão de Arlete chegou para retirar o corpo dela e encontrou outra pessoa. A família da outra paciente foi do sepultamento direto para o hospital, onde ainda estava o verdadeiro corpo.

A direção do hospital confirmou a troca dos corpos. Disse que houve falha humana tanto na conferência da etiqueta, por parte do hospital, como no reconhecimento do corpo feito por um familiar da outra vítima. E disse que vai assumir todas as demandas necessárias para regularizar a situação.

Na última sexta-feira, Arlete, diabética, foi parar em uma UPA de Salvador porque tossia e sentia uma forte dor de cabeça que não passava.

Um teste rápido revelou que Arlete estava com a covid-9. No domingo, ela foi transferida para o hospital espanhol, que foi reaberto só para atender pacientes com o novo coronavírus. A partir de então, a empregada doméstica de 43 anos só manteve contato com a família por telefone. Parecia bem; mas no dia seguinte, segunda feira, o marido recebeu a ligação que jamais queria ter atendido: uma assistente social disse que Arlete tinha morrido.

A família foi até o hospital, mas não pôde ver o corpo. Só nesta terça feira (2), um irmão foi autorizado a fazer o reconhecimento e levou um susto: o corpo não era de Arlete. Na porta do hospital, com o atestado de óbito em mãos, a família não sabia o que fazer.

Por causa do risco de contaminação, apenas um familiar faz o reconhecimento dos corpos das vítimas da covid-19.  Segundo o hospital, o irmão de uma outra paciente veio mais cedo e reconheceu o corpo de Arlete como sendo da irmã dele. O corpo havia sido etiquetado de forma errada.

Abalado emocionalmente e confundido pela identificação, o homem retirou o corpo de Arlete do hospital. O velório foi com caixão fechado e o enterro foi feito logo em seguida em um cemitério de Lauro de Freitas (BA).



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