De Bangu, Eduardo Cunha diz que Janot é psicopata e homicida

Já em 2015, Eduardo Cunha acusava Janot de perseguição
Já em 2015, Eduardo Cunha acusava Janot de perseguição Antonio Cruz/ Agência Brasil

Após manifestação de sua defesa, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, comentou as afirmações do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot. Em nota para rebater alegações do livro de Janot, Cunha disse que o ex-PGR é 'um psicopata e homicida que não merece respeito'.

Na nota escrita em Bangu 8, onde está atualmente detido, Eduardo Cunha diz que Janot teria 'ódio pessoal' e teria divulgado 'falsas acusações'. Cunha ainda diz que é vítima de 'perseguição' comandada pelo ex-PGR.

Na publicação que o ex-procurador-geral pretende lançar em outubro - o livro 'Nada Menos que Tudo', escrito em colaboração com os jornalistas Jailton de Carvalho e Guilherme Evelin - Janot diz que foi o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ), preso pela Lava Jato, o responsável pela invasão de sua casa em Brasília, em 2015.

Nesta quinta-feira (26), o antecessor de Raquel Dodge disse à reportagem que, no momento mais tenso de sua passagem pelo cargo chegou a ir armado para uma sessão do STF com a intenção de matar a tiros o ministro Gilmar Mendes.

O ex-presidente da Câmara indicou que tanto as afirmações sobre a invasão de sua casa, quanto a tratativa de homicídio do ministro do Supremo, são 'absurdas'.

Leia mais: Desafetos declarados, Eduardo Cunha e Rodrigo Janot ficam lado a lado no Supremo

Os advogados de Eduardo Cunha já haviam divulgado nota sobre as declarações de Janot. A defesa considerou as falas do ex-PGR 'esquizofrênicas' e 'irresponsáveis' e argumentaram: "As ilegalidades praticadas contra Eduardo Cunha, à época que ele (Janot) conduziu com o fígado o Ministério Público Federal, violavam princípios básicos como a impessoalidade".

Eduardo Cunha foi preso em outubro de 2016 após um pedido de prisão preventiva acatado pelo então juiz Sérgio Moro. Em março de 2017, o ex-presidente da Câmara foi condenado a 15 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta de divisas, em ação na qual é acusado de receber uma propina de 1,3 milhão de francos suíços, fruto da compra de um campo de petróleo na África pela Petrobras. Ele também é réu em outras ações penais.

Temer também reagiu

O ex-presidente Michel Temer também reagiu a citações que o ex-procurador-geral da República faz no livro de memórias 'Nada menos que tudo'. Em nota divulgada nesta sexta-feira (27), Temer diz que Rodrigo Janot, 'além de mentiroso contumaz e desmemoriado, revela-se um insano homicida-suicida'.



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