Movimentos sociais que defendem a continuidade da operação Lava Jato, a reforma da Previdência e o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro, convocaram, para este domingo (30), diversos atos espalhados pelo país. Quase 200 cidades, incluindo todas as capitais, deverão ter protestos.
Moro é alvo de críticas depois de o site The Intercept Brasil iniciar a publicação de mensagens atribuídas a ele, na época em que era juiz, e a integrantes da força-tarefa da Lava Jato. A Folha de S.Paulo e a revista Veja também publicam esse conteúdo, em parceria com o site.
Essas conversas, segundo o site, indicariam interferência de Moro no andamento das investigações da operação. A Polícia Federal abriu inquérito para investigar a invasão do celular do ministro e de procuradores.
Os dois grupos, que lideraram os movimentos de rua pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, afirmam que optaram por adotar uma agenda que não inclui a defesa do governo Bolsonaro.
"Os primeiros atos (em favor do governo) surgiram de uma rede coordenada que prega pautas com as quais não concordamos. O MBL não é pró-Bolsonaro e mantém uma linha independente. A decisão de participar agora foi uma reação à invasão do celular do Sérgio Moro", disse Renato Battista, um dos coordenadores do MBL.
O Vem Pra Rua informa, em seu site, que 193 municípios brasileiros deverão fazer parte do ato. No Rio de Janeiro, o protesto começa às 10h e terá como palco a av. Atlântica esquina com R. Miguel Lemos, em Copacabana.
No mesmo horário, os manifestantes deverão começar a se aglomerar em frente ao Congresso Nacional, em Brasília. Em São Paulo, a concentração será em frente ao prédio da Fiesp, na av. Paulista, a partir das 14h.
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